TRIEB (NITERÓI – RIO DE JANEIRO – BRASIL)

BIOGRAFIA:

A TRIEB é uma banda de Metal de Niterói, Rio de Janeiro. Formada em 2012, a banda foi fundada pelo vocalista Guilherme Klausner. É atualmente composta pelo vocalista Guilherme Klausner, pelos guitarristas Tadeu Oliveira e Henrique Cordeiro e pelo baixista Fernando Mattos Gameleira.

Em 22 de abril, Guilherme anunciou na “wall” de um grande grupo de Facebook que estava à procura de membros para formar uma banda de Gothic Metal. O guitarrista Tadeu Oliveira respondeu e aceitou a oferta. Nada aconteceu até que Guilherme e Tadeu se encontraram acidentalmente em um estúdio, entre os ensaios de suas bandas, Ankhalimah e Drop Rock, respectivamente. Guilherme reconheceu o baterista da Drop Rock, Matheus Lang, de uma outra banda que havia visto tocar e pediu-lhe que se juntasse a TRIEB. Ele aceitou. Aproveitando o ensejo, convidou o baixista da banda, Pedro Marins, seu amigo de longa data, para se juntar ao projeto. Após o primeiro ensaio, apesar de apresentarem ótima química juntos, já sabiam que não iriam ficar restritos ao universo do Gothic Metal.

A banda se reuniu e escreveu sua primeira música “Burnt Paradise” para entrar em um concurso na cidade, do qual acabaram não participando. Progressivamente as músicas foram se formando e nascendo, levando a banda à conclusão de que talvez fosse válido pensar em gravar um EP o mais rápido possível. Pedro Marins, que tinha, à época, outras prioridades, deixou a banda.

A TRIEB, reduzida a um trio, então, se viu ainda que já vislumbrada a hipótese, forçada a dedicar seu tempo às gravações de seu primeiro EP, “May Dead Dreamers Become Living  Nightmares”. A banda, em finais de 2013, encontrou um anúncio no mesmo grupo onde Tadeu e Guilherme haviam se conhecido, um outro amigo de longa data de Guilherme que estava em busca de uma banda. O guitarrista e compositor Henrique Cordeiro era um membro da Ankhalimah, por volta de 2008 e juntou-se TRIEB em 2014. O baixista Thiago Victoriano foi convidado para a banda. Finalmente, o grupo tinha uma formação mais sólida.

A banda se viu capaz de superar as dificuldades materiais para buscar seu sonho dentro do Heavy Metal. Apresentando um estilo pouco definível, com influências que vão de Korn a My Dying Bride, de Candlemass a Iron Maiden e Nirvana, seu primeiro EP foi gravado. Nas últimas semanas de gravação do EP “May Dead Dreamers Become Living Nightmares”, com os novos membros, especialmente Henrique Cordeiro, começando a encontrar o seu lugar na banda, a banda começou a compor, em conjunto ou isoladamente, novas canções, que contrastavam com o som cru e moderno do primeiro EP.

O relacionamento especial de Guilherme com as letras de Heavy Metal que se embrenhavam em temas históricos e literários, já revelado em canções como “In Cold Blood” e “Oneiromancer”, a paixão de Henrique por Metal Extremo, e especialmente por Black Metal, a parceria nas composições que este último desenvolveu com Tadeu, todos isso levou à conclusão de que, apesar de “May Dead Dreamers Become Living Nightmares” ter sido uma experiência divertida, sua conclusão acabou por não tanto refletir as intenções artísticas da banda, quanto servir para manter o grupo vivo e unido por um projeto. A banda estava pronta para conquistar novos planícies. E então veio “In Stahlgewittern”.

Neste meio tempo, Thiago deixou a banda e foi substituído por Fernando Mattos Gameleira. Inspirado no livro homônimo de Ernst Jünger, a canção foi lançada dia 24 de dezembro, como uma homenagem a Trégua de Natal celebrada na Frente Ocidental na mesma data em 1914, e conseguiu, de imediato, muita repercussão no exterior e no Brasil, muito mais que o EP havia tido, quando lançado uma semana antes. A banda sabia que tinha encontrado o seu som.

As gravações do primeiro álbum, “Deserto” foram iniciadas pouco depois, em janeiro. A repercussão de “In Stahlgewittern” continuou por um tempo, mas trouxe alguns problemas para a banda que, não se inclinando politicamente à direita ou à esquerda, mas tendo alguns de seus integrantes simpáticos aos pontos de vista conservadores e tradicionalistas, foi convidada a liberar uma cópia física do single na Europa através de uma distribuidora que tinha em seu catálogo muitos atos de extrema-direita. A banda, embora respeitando a liberdade de escolha em qualquer um dos seus possíveis reflexos na sociedade, não ficou tentada a aceitar a proposta, pois a música, mesmo com sua austera letra, extraída de passagens do referido livro, tem uma mensagem de esperança e crítica ao frenesi militarista que pôs fim a uma época de grande progresso da civilização ocidental.

Enquanto isso, a banda selecionou um grupo de seis canções, das muitas escritas, para cumprir o dever do “Deserto”: ser um veículo para a cultura, superar os preconceitos que circundam o estilo, afirmando Heavy Metal como uma parte de um tradição legítima do pensamento ocidental, seja em sua faceta folclórica, artística ou mesmo acadêmica, tudo isso com uma postura progressista, interna e externa em relação às músicas, o que significa não se limitar a um gênero e nunca optar pelo jeito mais fácil, ou o mais difícil, de transmitir sua mensagem, mas sempre pelo adequado. Matheus Lang, sentindo a banda não atendia mais aos seus interesses musicais, seguiu o seu caminho, deixando a banda como um quarteto.

O álbum vindouro, que se chamará “Deserto”, contará com seis músicas, todas tratando de temas históricos e literários. Como esta é uma das características do Metal que nos atrai enquanto fãs, este vínculo entre a cultura pop e a tradição clássica, resolvemos fazer uma breve exposição sobre o tema de cada uma das músicas, com links para a wikipedia e para que se faça o download dos livros que já estiverem em domínio público. Os links que vamos apontar estão em inglês, e optamos por esses por causa da maior quantidade de informações, mas eles podem ser acessados em português na coluna “languages” à esquerda na tela da página do wikipedia.

A primeira música, “The Return of the King” é uma peça instrumental que inicia o CD fazendo uma vinculação entre o grande patrono do Metal Épico, J.R.R. Tolkien, e a última música de nosso álbum, que trata de um Rei um pouco mais próximo de nossa cultura que o grande Aragorn. A segunda música, “The Ballad of the White Horse”, conta a história da vitória do Rei Alfredo de Wessex sobre os dinamarqueses na batalha de Ethandune, usando das palavras do grande literato britânico G. K. Chesterton, que compôs o poema homônimo que usamos como letra. Um dos pontos altos do álbum, o tema é familiar para aqueles que acompanham a série “Vikings”, do History Channel, porque Alfredo era filho de Judite, e que, na série, se “tornou” filho de Aethelstan, o monge.

A terceira música, “Queen in Yellow”, tem duas fortes influências na letra: “The Lady Wore Black”, dos mestres do Queensrÿche, e o livro “O Rei de Amarelo”, do escritor americano Robert W. Chambers, um dos pais do Terror Cósmico, gênero no qual foi consagrado H. P. Lovecraft, quem em seus mythos usa da criação de Chambers.

A quarta música, “Sodom”, é, como pode se presumir, sobre a história presente no gênesis acerca do Julgamento Divino de Sodoma e a fuga de Lot e de sua família da cidade condenada.

A quinta música, “She”, é baseada no livro “Ela”, de H. Rider Haggard, que ficou celebrado pelo seu personagem Allan Quartermain, incluída na Liga Extraordinária de Alan Moore, e pelas Minas do Rei Salomão. Neste livro, que é um dos mais vendidos de todos os tempos, o romancista conta a história de uma feiticeira egípcia imortal que governa um reino perdido nas florestas da África e que, ao capturar exploradores europeus, reconhece em um deles a reencarnaação de seu amado.

A sexta e última música do CD, “Devil Blows the Desert Winds”, tem um tema que reflete a angústia e a esperança de nosso povo através dos tempos, tratando de um fato pontual e que, ao mesmo tempo, se repete todos os dias, nunca em tamanha magnitude, no entanto. Ao trabalharmos a Guerra de Canudos neste épico de vinte e seis minutos, tivemos oportunidade para refletir acerca da opressão que o infame governo deste glorioso país impõe sobre nosso povo. Usando de trechos dos clássicos “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e “Mensagem”, de Fernando Pessoa, nós pudemos experimentar a fortaleza que os bravos quatro últimos defensores de Canudos extraíram de sua fé, refletida no Sebastianismo destacado da pregação de Antônio Conselheiro, para combater um sistema que consideravam injusto e malévolo. Esperamos que esta música seja para vocês o que foi para nós: um fim, e um começo.

O álbum será precedido por um Single com uma música cover (que também funcionará como uma prévia dos futuros lançamentos da banda) e com algumas versões da música “Devil Blows the Desert Winds”, para os mais e para os menos pacientes.

VÍDEO PROMOCIONAL:

Legenda: “In Stahlgewittern” – Vídeo Oficial

Legenda: “Darkned Path” – Vídeo Oficial

FORMAÇÃO ATUAL:

Guilherme Klausner: vocalista
Tadeu Oliveira: guitarrista
Henrique Cordeiro: guitarrista
Fernando Mattos Gameleira: baixista

LINKS RELACIONADOS:

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Bandcamp
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Soundcloud

DISCOGRAFIA:

May Dead Dreamers Become Living  Nightmares (EP, 2014)
In Stahlgewittern (Single, 2014)
Deserto (CD, 2016)

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