Resenha: debut álbum da curitibana Macumbazilla é avaliado pelo jornalista Rony Portela
Postado em 12/02/2024


Resenha de CD originalmente publicada pelo site Sub Discos

Por Rony Portela

Nota: 09.5/10.0

Vinda da nossa Europa brasileira, Curitiba, a MACUMBAZILLA desponta na cena com o seu álbum de estreia, “… At a Crossroads”, trazendo um Rock N’ Roll vigoroso, que flerta (e muito) com o Hard Rock norte-americano e até o Metal. A mistura, caso não fosse bem temperada, traria uma baita indigestão, todavia aqui tudo é muito bem construído. Fiquei aliviado, porque como não sou tão adepto deste nicho, poder ouvir estruturas bem definidas, bem embasadas, facilitou bastante o meu trabalho por aqui.

Quem registrou este play foi o trio composto por André Nisgoski (vocal e guitarra), Carlos “Piu” Schner (baixo) e Júlio Goss (bateria), mas não sei se este time é o mesmo que está atuando hoje. Digo isso porque “… At a Crossroads” foi originalmente lançado em 2021, mas só agora em 2024 está contando com uma distribuição profissional e, principalmente, condizente com a qualidade musical destes caras. Vamos acompanhar de perto a partir de agora…

Os temas aqui, ao longo das suas 14 faixas em cerca de sessenta minutos de duração, giram em torno das religiões de origem afro-brasileiras. Aliás, o próprio nome da banda já meio que denuncia isso! Mas não apenas o seu nome, como também a arte da capa dá dicas acerca desta tal predileção. E então, como se porta este trio com as suas composições?! O trio vai muito bem, obrigado! Como já explicitado em músicas como “Hellhounds” e o seu excelente e inesperado solo de gaita, “Seize The Day” com uma proposta mais veloz e pesada, além da belíssima balada “Morningstar”. Particularmente, esta última merecia um baita videoclipe! E, se estivéssemos na saudosa época da MTV, facilmente a veríamos nos principais programas da antiga emissora.

A MACUMBAZILLA já deve estar preparando o sucessor de “… At a Crossroads”, então para 2024 podemos esperar diversas novidades destes batalhadores. Espero apenas que não demorem, porque lá se vão três longos anos sem material inédito. Portanto, queridos rapazes, não nos deixem esperando mais, ok?! Obrigado (risos)!

 
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