Resenha: primeiro álbum da Deathspit continua conquistando o cenário brasileiro
Postado em 01/09/2023


Resenha de CD originalmente publicada pelo portal Subterrâneo Metal Punk

Por Johnny Freire

Nota: 08.5/10.0

Não citar Minas Gerais como importância basilar para a história do Metal extremo mundial, seja em um TCC ou numa mera conversa de bar, seria um erro grosseiro, passível, talvez, de um leve espancamento. Pois é, foi deste estado brasileiro que vimos surgir nomes como Sepultura e Sarcófago, que juntos carregaram a nossa bandeira verde e amarela, totalmente suja de sangue, para terras além mar! Gratidão eterna! Então, seguindo este caminho, temos a DEATHSPIT com o seu maldito Thrash/Death Metal, que também não se furta de beber da fonte dos seus conterrâneos, e que muito me agradou.

“Chaos of Doom” é o nome do petardo, que contém nove faixas em pouco mais de meia hora de áudio. A produção é caprichada, e o que mais ressalta é a nitidez atrelada com o peso das cordas que a masterização trouxe. De fato, os caras estavam sabendo muito bem o que estavam fazendo, pelo simples fato de que tudo soa no seu mais precioso e devido lugar. Outro ponto alto é a atuação do guitarrista e vocalista Victor Espeschit, que soube conduzir muito bem ambas as funções, garantindo linhas que grudam na cabeça já nos primeiros contatos com a obra.

“Signs of War” e “Namaste” são seguramente as melhores do CD e não consigo imaginar um show da DEATHSPIT sem elas duas encabeçando a fila. Além delas, poderia facilmente mencionar “Nuclear Fear” e “Warfare Noises” que reiteram todas as características oriundas do Thrash e, aqui, principalmente, do Death Metal old school. Enfim, se você gosta desta mescla de segmentos aqui citados no texto, acho muito difícil não abraçar o que foi apresentado em “Chaos of Doom”. Até porque, tudo aqui é realizado com muita verdade e conhecimento de causa!

 
Categoria/Category: Clipping

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