Resenha: primeiro álbum da Steed Of Fury continua ganhando espaço na mídia brasileira
Postado em 28/08/2020


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Resenha de CD originalmente publicada pelo portal Whiplash

Por Valmar Oliveira

Nota: 08.0/10.0

Preparem os barris de cerveja e desenferrugem seus spikes, pois este disco da STEED OF FURY vai certamente fazer o fã mais saudosista da NWOBHM se regozijar. Material altamente orgânico e que bebe direto da fonte do Judas Priest e, para citar algo mais recente, o Hammerfall.

Então, caro leitor, se você tem mais de trinta anos, espere uma ótima opção de entretenimento com o debut “Motorized Horses”. A gravação é bem orgânica, passando a nítida impressão que estamos diante de um disco produzido nos idos dos anos 80. Tudo aqui é muito bem elaborado para que sirva como uma verdadeira homenagem ao estilo, o que fica latente em composições como a faixa título, “Reign of Steel”, “Into The Battle” e “Death Squad”.

Outro ponto positivo é a desenvoltura do vocalista Diego Krugger. O cara tem um timbre que mescla de maneira interessante os falsetes do mestre King Diamond e nos tons mais graves, o Deus do Metal Rob Halford. Tudo isso sem soar enjoativo, sempre respeitando o que as estruturas de cada composição exigem. Trabalho de primeiro mundo, mesmo!

Além das composições sempre carregadas de feeling e mensagens pró Heavy Metal, escritas pelo guitarrista Robert DomMock e com letras de Diego Krugger. Thiago Nogueira (ex-Malefactor, Headhunter D.C.) escreveu e gravou as linhas de bateria, além de ter produzido o disco inteiro.

Com excelente acabamento no seu produto físico, sendo apresentado em um belo digipack, “Motorized Horses” pode vir a se tornar um clássico do segmento no país, e pelas informações que recebemos da sua atual gravadora, as possibilidades são extremamente animadoras.

 
Categoria/Category: Clipping

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